terça-feira, 27 de novembro de 2012
Goytacaz até Morrer... Literalmente!
Muito bom ir ao shopping, comprar uma roupa da moda ou um tênis maneiro, ou quem sabe uma camisa do seu time do coração. Para quem é torcedor do Goytacaz, o leque de escolhas se estende também, a um utensílio nemtanto desejado. Um caixão.
De acordo com o Sr. Cláudio Rangel de Souza, 64 anos, proprietário de uma rede de funerárias em Campos, a procura por caixões personalizados com o emblema do Goytacaz começou a dois anos, devido tamanha divulgação do time nas mídias sociais, torcidas, e em alguns veículos de comunicação privados. Segundo ele, mesmo não sendo constantes, as vendas do objeto já ocorreram algumas vezes, no último caso em específico, um senhor de aproximadamente 70 anos faleceu, e deixou para sua família a responsabilidade de atender seu desejo feito ainda em vida, ser enterrado em uma caixão do Goytacaz. Apesar do sofrimento e da dor da perda, os familiares não pestanejaram em atender ao pedido do senhor, que por pedido de privacidade, não será revelada sua identidade.
Apesar de causar para muitos uma má impressão, e remeter a uma sensação de tristeza, para outros pode ser motivo de festa. O proprietário da funerária disse ainda que, ocorreu um fato curioso, quando uma torcida organizada Alvi Anil, esteve em sua loja pedindo para tirar uma fotografia ao lado do caixão. Positivamente surpreso com o fato, o Sr. Cláudio autorizou e notou a partir daí maior procura pelos caixões personalizados, devido ao crescimento da população campista, e da torcida do Goyracaz.
Cláudio Andrade afirma que, os caixões do Goytacaz fazem muito sucesso com os turistas que vem à Campos, por ser o time da cidade, e estar em divulgação maior nos últimos anos. Mas, apesar disso, os clientes tem receio em “reservar” o seu caixão, por motivos supersticiosos. E para aqueles que quiserem se precaver, a funerária dispõe também de urnas personalizadas com o emblema do Goytacaz, a “brincadeirinha” pode custar em média de 2 a 2.500,00. E também mini caixões personalizado para cães, tudo com o emblema Alvi Anil.
Em meio a risos, o Sr. Cláudio disse que a funerária se dispõem criativamente a atender aos clientes torcedores que desejarem personalizar seu caixão ou urna, com a lembrança do seu time querido o Goytacaz, ouvindo a comunidade campista e em seguida, pondo à venda no mercado.
Por Mariana Felix
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Cem anos de Tradição
No dia 20 de agosto de 2012 o
Goytacaz Futebol Clube comemorou o seu centenário. O time campista que
atualmente joga na série B, tem como Presidente Jomar Garcia e Técnico Luiz
Antônio Ferreira e é patrocinado somente pela Prefeitura Municipal de Campos de
Campos dos Goytacazes. Seu estádio Ary de Oliveira e Souza nos dias de jogo
enche com centenas de torcedores apaixonados pelo time de coração. E as ruas
são invadidas pelas cores azul e branco. É uma multidão que são se agüenta e
deixa esse amor pelo clube transbordar. Para comemorar a data a torcida
alvianil fez uma carreata no dia 19 de agosto de 2012 que contou até com o
presidente Jomar Garcia também fez questão de participar do encontro.
“Realmente foi um momento muito bonito. Por cada rua que passamos deu para
perceber como nosso clube é querido pela cidade. Só pelo nome que carrega, o
Goytacaz já está marcado por ser o time das massas e que leva no nome da
essência dos campistas - disse o presidente ao site oficial, logo após o
encerramento do evento”.
Ainda no dia 19 e agosto de
2012, foi realizada uma Missa Solene em Ação de Graças em homenagem ao clube no
Convento de Campos. E para fechar com chave de ouro teve uma exposição do Museu
Histórico de Campos, localizado na Praça São Salvador. “Goyta 100 anos de
Paixão e Glórias” que retratou a trajetória do centenário do Goytacaz Futebol
Clube, através de 100 fotografias, camisas, troféus e títulos, que ficarão
expostos até o dia 09 de setembro, na sala de exposições temporárias no Museu.
O time completa 100 anos no dia 20 de agosto.
O espaço administrado pela
Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima funciona na Praça São Salvador, das
10h às 19h, de terça à sexta-feira. E aos sábados, domingos e feriados, das 12h
às 17h.
- Estou muito feliz em ver
essa exposição montada neste lugar tão importante para a cultura da cidade e
aqui pessoas de várias localidades podem ter acesso ao acervo pesquisado.
Mostrar o nosso trabalho de pesquisa está sendo muito gratificante. Estamos
trazendo uma parte da história do nosso clube, que continuamos pesquisando
sempre para enriquecer os nossos arquivos para que as próximas gerações
conheçam a trajetória do clube do coração dos campistas – completa Ricardo Antônio,
pesquisador da exposição.
A exposição, intitulada “Goyta
100 anos de Paixão e Glórias”, foi aberta no dia 1º de agosto no Museu
Histórico de Campos e ficou no museu até o dia até 9 de setembro. A mostra foi
muito bonita e foi enriquecida com a exposição de camisas antigas, de
propriedade do colecionador Leandro Quintanilha, mais conhecido como Lê
Ribeiro. Após esse período, a exposição entra no ar no site oficial do clube e
ficará exposta de forma permanente no museu virtual do Goytacaz.
Por Natália Moraes
História de pescador...
Que
jornalista é um bicho esquisito todo mundo já sabe, mas é cada coisa que
a gente ouve por aí. Acredite se quiser, mas o Jornalista Esportivo
Cássio Peixoto quase foi linchado em uma partida entre o Americano e o
Goytacaz. Se eu não me engano foi em 2008 depois que o jornalista
escreveu uma matéria para o Jornal O Diário. A matéria trazia uma
pesqueisa encomendada por uma empresa interessada em investir no esporte
da cidade. A pesquisa constatou que o Americano tinha a maior torcida
no município, enquanto o Goytacaz ficava bem lá atrás. Ninguém
acreditou, claro. O Cássio é um Jornalista de renome na cidade, mas é
fanático pelo Time do Americano desde criança. Para se ter uma idéia o
seu avó é ex-jogador do time, preciso dizer mais nada.
Mas o
problema não é esse, a tal situação deixou todas de queixo caído, o
Goytacaz sempre enche os estádios, tem uma torcida presente em todos os
jogos, até os de fora da cidade. Mas o fato que encher os estádios não
significa que a torcida seja menor ou maior. Tem torcedor que nem vai
ver os jogos, que prefere ver em casa com a família ou é daquela geração
mais antiga que prefere acompanhar os jogos nos rádios de pilha. Mas o
fato é que essa matéria deixou os torcedores do Goytacaz revoltados e
até hoje é lembrada. Por conta disso, Cássio quase foi expulso de um
jogo, os torcedores revoltados com a matéria quando viram que ele estava
no estádio Godofredo Cruz cobrindo um jogo quando os torcedores
começaram a gritar palavrões de baixo calibre e ir na direção do
jornalista.“Era domingo, estádio cheio, muitos pais estavam levado seus
filhos, estava um calor infernal e eu não via à hora de ir embora, não
me impus e continuei no estádio, até que os torcedores começaram a
forçar a grade de proteção e formar um “grupo” para ir tirar satisfação
comigo”. Comentou o Cássio.
Ele acabou
indo embora do estádio e desde esse dia, começou a receber ameaças dos
torcedores. Muitos ligam pra ele passando trote, outros ligam até para a
casa do pai dele. — O seu pai ficou com tanto medo dessa situação que
todos os dias, pedia para filho largar essa profissão, até que um belo
dia o próprio dono do jornal onde ele trabalhava e trabalha até hoje, o
afastou no jornalismo esportivo por um tempo. Ele ficou entre o caderno
de cultura e o esportivo. Hoje está mais no esportivo mesmo, mas não
escreve matérias sobre jogos e tudo mais. Dedica-se a outros prazeres,
coleciona gibis e discos, tem uns três empregos e vive a vida como pode.
Cássio começou a sua vida no Jornal Folha da Manhã, como
diamagrador, e recebeu uma proposta de trabalhar no Jornal O Diário que
tinha acabado de ser criado. Aceitou a proposta e trabalha até hoje lá.
Com o seu temperamento e personalidade forte tem um texto que chama a
atenção dos leitores, já quase foi despedido várias vezes por deixar em
certos momentos suas opiniões. Ele garante que sabe separar a sua paixão
pelo time do Americano com a sua profissão, e deve saber mesmo, ninguém
fica tanto tempo no mesmo emprego se não for bom e se destacar entre os
demais.
Por Natália Moraes
Crises e Transtornos
Goytacaz vive uma crise financeira
O time mais querido da cidade, também vive seu inferno astral , mesmo completando 100 anos o descenso para a Segunda Divisão que aliado a problemas relacionados a equívocos cometidos por algumas gestões, que fizeram o clube chegar na pior fase do campeonato carioca. Se houvesse apoio seria possível atrair o patrocinador a investir nos clubes da Segundona, uma vez que poderia contar com um retorno de mídia.
Outro momento difícil foi à venda da Vila do Curumim, onde o clube teve sua sede social vendida para custear dívidas contraídas e nenhum centavo do que foi arrecadado entrou nos cofres do clube. Há inclusive duas ações na justiça, uma cobrando a prestação de contas dos recursos obtidos com a venda do patrimônio e outra, requerendo a anulação da transação.
No que tange aos recursos financeiros, o futebol nos dias de hoje possui um custo muito elevado. Somente com despesas de jogos cobradas pela Federação ao clube mandante, o custo de uma partida se situa em torno de R$6.000,00, e varia de acordo com a arrecadação uma vez que a Federação cobra 10% da receita obtida nos jogos. Além de outras despesas. Como a manutenção do estádio e o salário dos jogadores.
Os problemas estruturais também culminam no dia a dia do time mais querido dos campistas, contratação de jogadores tudo é conseqüência da falta de recursos financeiros necessários para operacionalizar o clube.
Transtornos X Alegria
Alegria e emoção não faltam em dias de jogos no Aryzão, o time mais querido da cidade, recebe milhares de torcedores, mas os moradores sofrem com alguns transtornos como o transito, o barulho, além de pessoas alcoolizadas.
- O barulho na hora dos jogos, parece que o time está dentro da minha casa. Fora isso tem uns mendigos que moram ali em baixo e fede a urina – falou a estudante Laíza Gonçalves, de 19 anos.
Já a escrevente de cartório, Manuela Valeriote, de 29 anos, que também mora nas proximidades do estádio, diz que já está acostumada com o barulho. “O que gera transtorno na maioria das vezes é o transito, mas como é momentâneo nem ligo muito. Vejo as pessoas pulando nos telhados, quando vou ver é pra pegar a bola que saiu do jogo. Acho bacana a torcida, eles são muito apaixonados pelo time. Sou flamenguista, mas tenho simpatia pelo Goytacaz.”.
Por Ruan Barros
O time mais querido da cidade, também vive seu inferno astral , mesmo completando 100 anos o descenso para a Segunda Divisão que aliado a problemas relacionados a equívocos cometidos por algumas gestões, que fizeram o clube chegar na pior fase do campeonato carioca. Se houvesse apoio seria possível atrair o patrocinador a investir nos clubes da Segundona, uma vez que poderia contar com um retorno de mídia.
Outro momento difícil foi à venda da Vila do Curumim, onde o clube teve sua sede social vendida para custear dívidas contraídas e nenhum centavo do que foi arrecadado entrou nos cofres do clube. Há inclusive duas ações na justiça, uma cobrando a prestação de contas dos recursos obtidos com a venda do patrimônio e outra, requerendo a anulação da transação.
No que tange aos recursos financeiros, o futebol nos dias de hoje possui um custo muito elevado. Somente com despesas de jogos cobradas pela Federação ao clube mandante, o custo de uma partida se situa em torno de R$6.000,00, e varia de acordo com a arrecadação uma vez que a Federação cobra 10% da receita obtida nos jogos. Além de outras despesas. Como a manutenção do estádio e o salário dos jogadores.
Os problemas estruturais também culminam no dia a dia do time mais querido dos campistas, contratação de jogadores tudo é conseqüência da falta de recursos financeiros necessários para operacionalizar o clube.
Transtornos X Alegria
Alegria e emoção não faltam em dias de jogos no Aryzão, o time mais querido da cidade, recebe milhares de torcedores, mas os moradores sofrem com alguns transtornos como o transito, o barulho, além de pessoas alcoolizadas.
- O barulho na hora dos jogos, parece que o time está dentro da minha casa. Fora isso tem uns mendigos que moram ali em baixo e fede a urina – falou a estudante Laíza Gonçalves, de 19 anos.
Já a escrevente de cartório, Manuela Valeriote, de 29 anos, que também mora nas proximidades do estádio, diz que já está acostumada com o barulho. “O que gera transtorno na maioria das vezes é o transito, mas como é momentâneo nem ligo muito. Vejo as pessoas pulando nos telhados, quando vou ver é pra pegar a bola que saiu do jogo. Acho bacana a torcida, eles são muito apaixonados pelo time. Sou flamenguista, mas tenho simpatia pelo Goytacaz.”.
Por Ruan Barros
Os Vilões
Como toda história de sucesso e tradição, o Goytacaz Futebol
Clube venceu, mas também foi vencido em vários momentos de sua trajetória. Por
20 anos, o time da Rua do Gás luta para voltar à elite do Futebol Carioca.
Em diversas tentativas de subir e
garantir o acesso a sonhada primeira divisão, o Alvianil também já passou por
situações inusitadas, como no campeonato de 2006, ele não participou do
Campeonato Estadual da Segunda Divisão, por problemas financeiros. Mas por um
milagre a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro promoveu uma nova
competição, denominada de “Seletiva de Acesso”.
Com essa oportunidade, o Goytacaz teve a chance de se
classificar entre os quatros colocados para em fim garantir a primeira divisão
no ano seguinte. Com o apoio de 1,3 mil torcedores apaixonados, o azulão da rua
do gás se classificou em quarto lugar, em cima da portuguesa de 0x0.
Só que, posteriormente, a Justiça Desportiva invalidou o
torneio, não permitindo o acesso dos clubes que haviam conquistado as vagas
dentro de campo. Por isso a esperança se tornou ilusão e o Goytão continuou na
segundona.
Seis anos depois, o Goytacaz entrou na disputa a todo vapor.
O Azulão nunca teve uma chance tão real de vencer como em 2012, toda essa
“propaganda” alimentou ainda mais as expectativas do torcedor. No jogo da
final, o Arizão reuniu 5.200 torcedores que garantiram animação e estímulo aos
jogadores.
Em uma emocionante partida, o Goytacaz derrotou o Tigres, de
virada, por 3x2. Mas para se classificar, ele dependia que o Audax perdesse.
Diferente do desejado, o Audax mostrou superioridade e goleou o São João da
Barra, por 4 a 1, e garantiu a segunda vaga para Série A, com 44 pontos, um a
mais que o Goytacaz.
Esse resultado gerou muita discussão e polêmica entre a diretoria
do clube, jogadores e torcedores do time. Houve rumores de que pessoas teriam
subornado o São João da Barra que disputou com o vencedor para impedir a
vitória do Goytacaz.
Por Mayara Fernandes
Info Goyta!
Documentário
Rivalidade americano x Goytacaz
A maior rivalidade do interior do estado do Rio de Janeiro é
comentada por ex-jogadores e torcedores de Americano e Goytacaz, que
protagonizam o famoso Goyta-Cano. O documentário foi realizado por alunos do 7º
período de Jornalismo da Faculdade de Filosofia de Campos.
Sites
Site oficial do clube com informações sobre a história,
jogadores, produtos, torcidas e notícias relacionadas ao time.
Organizado por torcedores do clube alvianil, o site
disponibiliza informações, fotos e notícias do dia a dia que podem ser
discutidas pelos internautas. Atividades promovidas pela torcida e pelo Goytacaz
também são divulgadas. Para maior
interação, possui perfis em redes sociais, como facebook e Orkut.
Blog Camisas do Goytacaz
Colecionador de camisas do clube, Leandro Quintanilha fez um
blog para compartilhar com os torcedores a sua paixão pelo Goyta. E por
camisas, é claro! Carioca, veio morar em Campos em 2007 e se apaixonou pelo
clube. Hoje compra, troca e ganha camisas para aumentar a sua coleção.
Blog do Futmesa
A modalidade de futebol de mesa, mais conhecida como futebol
de botão, ganhou um blog destinado a divulgação das atividades realizadas pelo
Futmesa do Goytacaz. O blog contém informações sobre torneios e resultados, e é
mantido pelo capitão da equipe, Ricardo Antonio.
Facebook
Goytacaz Futebol Clube
Goytacaz FC
Goytacaz Futsal
Por Letícia Manhães
Jogadores Marcantes
Amarildo, “O possesso”
Figura importante na Copa do Mundo de 1962, Amarildo talvez seja o jogador mais conhecido da história do Goytacaz. Campista, iniciou sua carreira no time em 1956 e já fazia muitos gols. No entanto, a passagem pela equipe foi rápida e em 1958 já jogava pelo Botafogo, apesar de ter sido flamenguista na juventude. Convocado para a Copa de 62, recebeu a difícil missão de substituir Pelé, e fez três gols em quatro jogos, inclusive na final contra a Tchecoslováquia.
Recebeu o apelido “O possesso” de Nelson Rodrigues, em uma crônica no jornal O Globo, após salvar a seleção brasileira da eliminação no último jogo da primeira fase. Amarildo, nascido no dia 29 de julho de 1940, em Campos, ainda vestiu as camisas do Flamengo, Milan, Fiorentina, Roma e Vasco.
Como jogador, atuou no estádio Ary de Oliveira e Souza em 1974, jogando pelo Vasco da Gama.
Abel Braga
Dono da camisa 3, o ex-zagueiro Abel Braga é mais um dos grandes jogadores que passaram pelo Goytacaz. Jogou pelo clube entre os anos de 1984 e 85 e seu treinador era Pinheiro, com quem tinha começado a carreira. Por coincidência, aposentou as chuteiras e se tornou técnico do time por uma temporada, até ser convidado pelo Rio Ave, de Portugal, para também exercer a função de treinador.
Atualmente comanda o Fluminense, time pelo qual começou, em 1968.
Edevaldo
Convocado para a Copa de 1982, na Espanha, Edevaldo de Freitas deu seus primeiros passos como atacante nas categorias de base do Goyta. Ainda no clube, jogou como lateral-direito e ficou famoso por sua grande resistência, o que lhe rendeu o apelido de Cavalo. Deixou o time para ser titular do Fluminense e disputou dezoito jogos pela seleção brasileira.
Valdir Pereira (Didi)
Campista e com passagem pelo Goytacaz na juventude, Valdir Pereira, mais conhecido como Didi, ficou conhecido por ter criado a “folha seca”, técnica que consistia em bater na bola com o lado externo do pé, de modo a fazê-la girar sobre si mesma e modificar sua trajetória. O meia foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958 e 1952 e chegou a ser chamado de “Mr. Football” pela imprensa europeia. Didi faleceu em 12 de maio de 2001, com 72 anos.
Figura importante na Copa do Mundo de 1962, Amarildo talvez seja o jogador mais conhecido da história do Goytacaz. Campista, iniciou sua carreira no time em 1956 e já fazia muitos gols. No entanto, a passagem pela equipe foi rápida e em 1958 já jogava pelo Botafogo, apesar de ter sido flamenguista na juventude. Convocado para a Copa de 62, recebeu a difícil missão de substituir Pelé, e fez três gols em quatro jogos, inclusive na final contra a Tchecoslováquia.
Recebeu o apelido “O possesso” de Nelson Rodrigues, em uma crônica no jornal O Globo, após salvar a seleção brasileira da eliminação no último jogo da primeira fase. Amarildo, nascido no dia 29 de julho de 1940, em Campos, ainda vestiu as camisas do Flamengo, Milan, Fiorentina, Roma e Vasco.
Como jogador, atuou no estádio Ary de Oliveira e Souza em 1974, jogando pelo Vasco da Gama.
Abel Braga
Dono da camisa 3, o ex-zagueiro Abel Braga é mais um dos grandes jogadores que passaram pelo Goytacaz. Jogou pelo clube entre os anos de 1984 e 85 e seu treinador era Pinheiro, com quem tinha começado a carreira. Por coincidência, aposentou as chuteiras e se tornou técnico do time por uma temporada, até ser convidado pelo Rio Ave, de Portugal, para também exercer a função de treinador.
Atualmente comanda o Fluminense, time pelo qual começou, em 1968.
Edevaldo
Convocado para a Copa de 1982, na Espanha, Edevaldo de Freitas deu seus primeiros passos como atacante nas categorias de base do Goyta. Ainda no clube, jogou como lateral-direito e ficou famoso por sua grande resistência, o que lhe rendeu o apelido de Cavalo. Deixou o time para ser titular do Fluminense e disputou dezoito jogos pela seleção brasileira.
Valdir Pereira (Didi)
Campista e com passagem pelo Goytacaz na juventude, Valdir Pereira, mais conhecido como Didi, ficou conhecido por ter criado a “folha seca”, técnica que consistia em bater na bola com o lado externo do pé, de modo a fazê-la girar sobre si mesma e modificar sua trajetória. O meia foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958 e 1952 e chegou a ser chamado de “Mr. Football” pela imprensa europeia. Didi faleceu em 12 de maio de 2001, com 72 anos.
Wandinho
Destaque dos últimos três anos e um dos responsáveis pelas boas atuações do Goytacaz, o atacante Wandinho já começa a ser tornar mais um ídolo da história do clube. Nascido e criado na Rua do Gás, foi eleito para a seleção da Série B de 2012 como segundo melhor atacante da competição. De acordo com os torcedores, é o principal nome do time atualmente.
Destaque dos últimos três anos e um dos responsáveis pelas boas atuações do Goytacaz, o atacante Wandinho já começa a ser tornar mais um ídolo da história do clube. Nascido e criado na Rua do Gás, foi eleito para a seleção da Série B de 2012 como segundo melhor atacante da competição. De acordo com os torcedores, é o principal nome do time atualmente.
Por Letícia Manhães
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Roda de torcedores veteranos
“O Goytão hoje ganha, o Goytão hoje ganha!”
É com esse otimismo que começa a reunião fiel dos amigos Jonas Márcio, Izalvo e Marcos Vinícius, que quando podem se reúnem para falar de uma grande paixão em comum, o Goytacaz Futebol Clube.
Os três companheiros se conhecem há anos, mas, mesmo depois de tantos encontros, é como se fosse à primeira vez. A começar pelo astral, logo se percebe o entrosamento do trio. Ao se veem os olhos brilham, a respiração é profunda e abraços fortes e fraternos são compartilhados. Os encontros são definidos não só pra ouvir a uma partida de futebol, mas também, como uma forma de trocar informações de experiências de vida.
Em um sábado de sol, por volta das 16h, os amigos se reúnem para acompanhar mais uma partida decisiva do amado Alvianil. Como o tempo estava quente, local de concentração foi alterado. Desta vez uma praça pública do bairro onde moram foi escolhida de propósito, para aproveitar a tarde que estava tão bonita. O clima estava calmo e descontraído. Todos sentados em um dos bancos embaixo de uma mangueira, que com a colaboração da corrente do vento garantiu o frescor ao fim da tarde.
Passados alguns minutos, o silêncio se faz presente, até que de repente, um deles diz: “Tá na hora! Liga o radinho, que o mais querido do Brasil vai entrar em campo”!
Rapidamente, Jonas, responsável pela transmissão do jogo, renovação a bateria, programação da estação e do monitoramento de toda a partida liga o aparelho. Do outro lado, ouve-se o que todo torcedor sente orgulho de ouvir: “E acaba de entrar campo, o Goytacaz Futebol Clube”.
Os três fazem silêncio e com os olhos fixos ao aparelho, como se fosse possível enxergar o que é narrado, escutam todo o anúncio feito pelo locutor. Só depois de trinta segundos vem a reação. Em clima de arquibancada de estádio, todos pulam abraçados e cantando alto, proclamam seu amor ao time. Na hora, quem passa para, intrigado com o que está acontecendo. O porquê da gritaria.
“Goyta, você é a minha vida, você é a minha história, você é o meu amor ô...”
Começa o jogo, os olhares se voltam para diversas direções. As mãos começam a suar e cada frase pronunciada pela transmissão chega aos ouvidos, tão forte e intensa como uma avalanche. Na partida, o Alvianil disputa com o Bonsucesso. Um jogo decisivo para o time da famosa Rua do Gás, que precisa vencer para continuar com chances de se classificar para a copa Rio.
No primeiro tempo, o time se mantém estável e consegue manter o 0X0, mesmo com as investidas do oponente. O árbitro apita. Fim do primeiro tempo e alívio, ao menos por enquanto, dos amigos que só após ouvirem o som característico, conseguem respirar aliviados.
No Leonidas da Silva, estádio onde a partida acontece, a hora é de relaxar e esperar o segundo tempo, mas para os amigos era hora do lanche. Não demorou muito para o Marcos Vinícius pegar um pote redondo, enrolado em uma tolha de prato simples, cheio de gostosuras, como coxinha de frango, bolinho de aipim e quibe, que certamente foram feitos por uma salgadeira do bairro, ou quem sabe a esposa. Para acompanhar o lanche nada saudável, uma Coca-cola que aos olhos, parece estar bem gelada.
Em um pit stop, Izalvo, o mais velho do grupo faz questão de falar sobre o tempo em que colaborou com seus próprios pés para o crescimento do Clube.
“Como o hino já diz, Goytacaz é vida e amor. Sou torcedor há mais de 50 anos, eu vi e vivi muitas coisas durante esse tempo. Fui agraciado com a chance de jogar no time em 1963, entrei no juvenil. Infelizmente não fiz carreira, mas o prazer e a alegria de poder ter participado dessa história ninguém nesse mundo pode me tirar.” Relembrou o torcedor.
O segundo tempo começa, a expectativa da vitória é grande, mas quando menos se espera ecoa o grito contínuo do locutor: “Goool, do Bonsucesso.”
Na mesma hora, o semblante confiante dá lugar à indignação e à revolta entre os amigos. Fim da partida, com o resultado que nenhum torcedor, fanático ou não, tem prazer de saber. Placar final da partida: Bonsucesso 1, Goytacaz 0. O gol da vitória foi feito por Alex Alves.
Entre mortos e feridos salvaram-se todos. Aos amigos e quase irmãos Jonas, Vinícius e Izalvo restou o prazer da oportunidade de estarem juntos mais uma vez e para todos, essa é a parte mais importante. O encontro e a presença de cada um, mesmo que por algumas horas. A cada encontro um novo olhar, uma nova emoção, mas ao Goyta, um só sentimento.
“Nós temos tanto a lhe falar, mas com palavras não sabemos dizer, como é grande o nosso amor por você, Goytacaz...”.
Por Mayara Fernandes
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